[vc_row][vc_column][vc_column_text]TRANSPLANTE CAPILAR ROBÓTICO (Robo Artas para implante capilar) na Região Sul do Brasil – Florianópolis
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: ATÉ ONDE PODE SUBSTITUIR A SENSIBILIDADE HUMANA?
Não é de hoje que a tecnologia robótica deixou de ser apenas tema de filmes de ficção científica. Atualmente, os robôs fazem parte da rotina de profissionais do mundo todo e aqui no Brasil não poderia ser diferente, principalmente em se tratando de medicina.
A corrida é exponencial na busca pela beleza. Somente em 2015 foram realizados mais de 23 milhões de procedimentos estéticos no mundo! Não é de se espantar que a evolução robótica também chegasse na área médica. Lipoaspiração, próteses de silicone e rinoplastia, são algumas das cirurgias mais procuradas. No entanto, foi o transplante capilar que mais evoluiu na última década. O progresso foi tanto que hoje existem equipamentos de alta tecnologia específicos para o procedimento.
Será que os resultados naturais alcançados hoje são frutos dependentes único e exclusivamente da inteligência artificial robótica?
Por muito tempo, o transplante capilar foi sinônimo de algo inestético e artificial, o que era esperado já que não seguia as características nativas dos cabelos. Eram implantados “tufos de cabelos” com várias unidades foliculares, em ângulos retos, como o cabelo das bonecas. Realmente a aparência não era muito agradável aos olhos. Hoje, após uma evolução realizada por médicos com profundo senso artístico, o transplante capilar respeita a formação do cabelo: utiliza apenas uma unidade folicular por incisão com o propósito de recriar o ângulo, a curvatura e a densidade naturais. Os resultados atuais, na maior parte das vezes, passam despercebidos!
Ou seja, a evolução ocorreu antes mesmo da inteligência artificial no transplante capilar começar. Mas qual o melhor caminho a seguir: os algoritmos pré-definidos das máquinas ou o olhar sensível e humano das mãos médicas?
SENSIBILIDADE ARTÍSTICA X PRECISÃO ROBÓTICA
Para realizar um transplante capilar, é necessário retirar milhares de unidades foliculares a fim de restaurar a região calva.
Atualmente, existem duas formas de extração dos fios da nuca:
A primeira é a técnica FUT (Follicular Unit Transplantation), que remove uma faixa da região posterior do couro cabeludo e dissecam-se as unidades foliculares com a assistência de microscópios 3D. Porém deixa uma cicatriz linear no local, em forma de sorriso, de orelha à orelha.
A outra técnica é a FUE (Follicular Unit Extraction), onde as unidades foliculares são extraídas uma a uma por meio de um instrumento cilíndrico que realiza incisões minúsculas de 0,8 mm chamado punch.
Existe a modalidade FUE manual, realizada totalmente pelo médico e equipe com uma máquina manual, sem pontos e sem cicatriz linear.
Já na modalidade FUE robótica existe a participação de equipamentos robóticos. A inteligência artificial no transplante capilar auxilia o médico: o robô automatiza toda etapa de extração das unidades foliculares, tornando- a mais rápida (cerca de 3 horas) e com resultados mais consistentes.
Desvantagem do Transplante Capilar Robótico:
Já a desvantagem na utilização da alta tecnologia no transplante capilar está no custo do sistema robótico, que é maior do que o das técnicas anteriores, em função da tecnologia empregada.
Robótica + Atuação Manual no Transplante Capilar Robótico:
Não há dúvidas de que o cuidadoso trabalho do médico aliado ao uso da tecnologia robótica proporcionem um desempenho mais regular e até mesmo superior comparado àquele realizado apenas pelas mãos humanas em matéria de procedimentos tecnicamente repetitivos. O robô é utilizado na primeira etapa da cirurgia: a extração das unidades foliculares. Retira do primeiro ao último fio com a mesma qualidade, pois não se cansa, não depende da coordenação mão-olho. Após a remoção dos folículos capilares, os mesmos passam por inspeção e preparo microscópico pela equipe para serem reimplantados nas áreas calvas.
IMPORTÂNCIA DO DOMÍNIO DO MÉDICO SOBRE O ROBÔ NA CIRURGIA CAPILAR ROBÓTICA:
Dr Gustavo Sartorato e equipe controlando o robô e verificando viabilidade das unidades foliculares
O robô é apenas um instrumento, embora altamente sofisticado, que segue parâmetros estabelecidos e com autonomia assistida e controlada. Portanto quem o opera deve saber exatamente o que está fazendo ao definir os parâmetros do robô em cada caso. É o médico à frente de todos os passos do procedimento do início ao fim, cerca de 6 horas.
AUTOMAÇÃO: REPETIÇÃO CALCULADA DO INÍCIO AO FIM DO TRANSPLANTE CAPILAR ROBÓTICO
É inevitável que um robô realize melhor uma tarefa tão repetitiva como a F.U.E, perfeita para a automação. Mas a arte, necessária para recriar o cabelo naturalmente durante a implantação, é algo tão delicado e sensível que apenas o toque e olhar humano são capazes de realizar. Não existe uma técnica absoluta no transplante capilar, devemos sempre priorizar o paciente, caso a caso. Para quem ainda tem dúvidas sobre as técnicas utilizadas, ou qual seria a melhor solução para o seu caso, o primeiro passo é agendar uma consulta para que seja avaliada e sugerida a melhor opção cirúrgica.
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