A calvície é uma doença crônica, sem cura e o tratamento é contínuo, como qualquer outra doença crônica. Mas será que mesmo depois de fazer o transplante capilar, eu ainda terei que continuar realizando um tratamento capilar contínuo?
Veja a explicação do Dr. Gustavo Sartorato, especialista no uso de inteligência artificial em transplantes capilares. A técnica aplicada É A FUE, que consiste em transferir os fios de uma área doadora saudável para uma área calva, complementada pelo método PIFMAX IA criado pelo próprio Dr. Gustavo, e aplicado em todos os pacientes do CMC – Centro de Medicina Capilar Breve Cabeludo.
O Dr. Gustavo é certificado pela Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), sendo amplamente reconhecido por seu compromisso com a excelência e por utilizar técnicas avançadas para alcançar resultados de aparência natural.
Compreenda o motivo para continuar o tratamento da calvície após o transplante capilar:
Basicamente existem dois tipos de folículos no couro cabeludo, a cabeça é dividida em duas partes: na região do topo nós temos os cabelos que são propícios à calvície porque eles têm em sua raiz o receptor para o hormônio que causa a calvície, esse hormônio se chama DHT. Somente no topo existe o receptor para o hormônio DHT.
A testosterona pela ação da enzima 5- alfa-redutase se transforma em DHT, que é a dihidrotestosterona, que está na circulação sanguínea, vai passear pelo sangue e vai encontrar o receptor genético desses cabelos do topo. A ação do encontro DHT com a raiz do cabelo, com o bulbo capilar, faz com que o folículo vá encolhendo, atrofiando até que ele vire uma micro penugem invisível à olho nu que quando cai não é percebido.
Então os pacientes chegam: “Dr., mas eu não tenho queda de cabelo, o que está acontecendo? Tô ficando careca, as entradas estão aumentando, minha testa tá recuando, a coroinha do padre tá aparecendo..”
É porque a perda não é sensível aos olhos. Na verdade você não está tendo uma queda, você está tendo um afinamento progressivo. E você não vê cabelo encolher à olho nu, você percebe que está perdendo volume, começa ver o couro cabeludo ao final do dia quando o cabelo fica oleoso, quando fica suado, quando molha, ou quando aparece uma luz num evento que você vai, num flash fotográfico.. é assim que começa a notar que a calvície está aparecendo, ou em fotos de um ano para o outro, você começa a notar que as entradas estão cavando e assim ocorre a calvície, sorrateira, silenciosa, mas progressivamente pela ação desse tal de DHT.
O DHT não age nos lados (região temporal) e não age na nuca (região occipital). Esse cabelo, por não conter o receptor genético para o hormônio DHT, não sofre calvície, e se ele é extraído dessa região e transplantado na região calva, vai manter a mesma característica, ou seja, não vai sofrer calvície.
Então porque tem que tratar o pós-operatório??
O cabelo transplantado é permanente e não requer tratamento adicional, já que é retirado de uma área resistente à calvície. No entanto, o tratamento clínico clássico para calvície é essencial para os cabelos nativos, que ainda possuem o receptor genético para a queda de cabelo. Por isso, é fundamental que você mantenha o acompanhamento médico no pós-operatório, para evitar a necessidade de futuros transplantes. Além disso, a calvície pode progredir, e a área doadora pode se tornar insuficiente para realizar novos transplantes no futuro. Cuidar dos fios nativos é tão importante quanto proteger os transplantados.
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